O bullying é um assunto bastante discutido na sociedade, especialmente no setor da educação. Isso porque se trata de uma rotina em que diversas pessoas estão agrupadas e, logo, há um choque de conflito, seja por questões religiosas, sexuais, étnicas e políticas.

Por esse motivo, é importante entender do que de fato se trata o bullying. Por que suas ações devem ser constantemente monitoradas no âmbito familiar, educacional e em todos os polos sociais?

Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira o nosso post até o final. Saiba mais sobre esse problema que tanto afeta a saúde mental e física de adolescentes e jovens.

Afinal, o que é Bullying?

Antes de tudo, o bullying nada mais é do que um processo que é caracterizado por qualquer tipo de agressão, seja ela verbal ou física. Além disso, o bullying se caracteriza por uma situação recorrente, como é o caso de alunos que agridem um ou mais “colegas” no dia a dia escolar.

Mesmo que ainda não exista uma denominação específica para o termo bullying em português, pode-se defini-la em sua origem inglesa, que significa “valentão”, “brigão”. Contudo, em seu sentido literal, entende-se como ameaça, maltrato, opressão, intimidação, entre outros conceitos relacionados.

Como consequências do bullying, há queda no rendimento escolar, já que a prática faz com que crianças e adolescentes passem por situações homofóbicas, racistas e até mesmo separatistas.

Com isso, há o desenvolvimento de traumas, de doenças psicossomáticas, interferindo nos traços da personalidade da criança ou do adolescente. O bullying pode chegar a contribuir para a evolução de quadros mais severos para o indivíduo e até irreversíveis, como é o caso do suicídio. Por isso, buscar ajuda profissional é importante.

A prática do bullying é recente?

Mesmo que seja um termo bastante discutido nestes últimos tempos, o bullying é uma prática que sempre existiu. Mesmo que antigamente não tenha existido um termo específico para a sua prática. O primeiro a observar esse fenômeno e defini-lo em uma palavra, foi Dan Olweus, um professor que lecionava na Universidade da Noruega, nos anos 1970.

Durante seus estudos sobre casos de tendências suicidas nos adolescentes e jovens da época, ele acabou descobrindo que grande parte deles haviam sofrido ameaças. Dessa forma, o bullying seria algo real, sério e que deveria ser combatido socialmente.

Assim, com o crescente desenvolvimento tecnológico ao longo dos anos, o acesso à informação se tornou ainda mais prático. Sem contar que a influência da TV e do rádio também difundiram esse assunto na sociedade, tornando o bullying um assunto comum e importante a ser discutido.

O que leva uma pessoa a praticar bullying?

Existem diversos motivos para uma pessoa praticar o bullying, mas alguns podem ser facilmente enumerados, como por exemplo:

  • Necessidade de sentir-se superior a alguém;
  • Querer ser mais popular que a pessoa bolinada;
  • Obter uma boa imagem de si próprio;
  • Necessidade de controle;
  • Desapreço pelo próximo;
  • Entre outros relacionados.

Todas essas ações citadas acima levam o responsável pelo bullying a atingir seus colegas com depreciações e humilhações de forma recorrente, e muitas vezes sem nenhum motivo aparente.

Na prática, trata-se de uma pessoa que ainda não aprendeu a lidar com a sua raiva. Uma pessoa que não aprendeu a transformar esse sentimento em algo menos nocivo, por exemplo. Aparentemente, ele se sente totalmente satisfeito em oprimir, supondo o quanto a vítima irá sofrer por sua crueldade.

Quem assiste o bullying também é participante?

É bastante comum pensar que o bullying existe apenas entre duas pessoas, que no caso, são o autor e o alvo. Contudo, os especialistas alertam para um terceiro personagem que sempre se encontra nesse tipo de situação: o espectador. Isso porque ele se torna uma testemunha dos fatos, pois não sai em defesa de quem está sofrendo e nem acaba se juntando aos autores.

Em outras palavras, ele recebe uma mensagem, mas acaba não repassando ela. Por outro lado, é comum entender que essa atitude mais passiva possa ocorrer devido a medo de ataques posteriores e por falta de iniciativa.

Além disso, também há as pessoas que ficam ao redor da ação. Elas se posicionam como plateia ou torcida. Sobretudo, aquelas que incentivam ou reforçam o bullying . Essas pessoas também são participantes da agressão.

Como identificar o alvo do bullying?

Em geral, é tido que a pessoa que está sendo alvo de bullying é uma criança ou jovem com baixa autoestima, com comportamento mais retraído, tanto na escola quanto no lar. Assim, com essas características, fica mais difícil reagir ao bullying e buscar se defender, seja de uma agressão física ou verbal.

Há uma gama de aspectos psicológicos que se deve levar em consideração para reconhecer uma pessoa que está sendo constantemente agredida. No entanto, existem outros fatores que devemos nos atentar, os físicos e socioculturais. O bullying também está amplamente associado a questões religiosas, étnicas e culturais.

Como ajudar uma vítima?

Agora que você já entendeu o conceito de bullying e como ele é ofensivo para qualquer pessoa, confira as principais formas de ajudar:

  • Ofereça apoio psicológico;
  • Converse com os pais do agredido (ação feita pela escola ou por amigos próximos);
  • Ofereça companhia;
  • Aprenda a ouvir e auxilie na resolução de problemas;
  • Incentive-o a procurar um psicológico;

Amparo e apoio

O bullying é uma prática frequente e produz efeitos negativos a todos em sua volta. Por esse motivo, é crucial que haja um monitoramento dessa prática no meio social em escolas, faculdades e outras instituições de ensino. O amparo e o apoio às vítimas devem ser implementados.

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