Não existem métodos mágicos para aprender e memorizar tudo o que foi estudado, mas, seguir algumas dicas e criar certos hábitos pode nos auxiliar a receber as informações mais precisamente.
É importante, no entanto, deixar claro que essas dicas são independentes de algum problema de aprendizagem mais sério, que deve ser diagnosticado e tratado por um médico especializado.
Confira, a seguir, algumas técnicas para aprender mais rápido.
Manter em dia os cuidados com a sua saúde pode auxiliar na aprendizagem
Sem uma alimentação adequada, nosso cérebro é incapaz de produzir energia o bastante para enviar informações ao corpo. Desse modo, fica bastante difícil concentrar para aprender os conhecimentos com os quais você está em contato.
Portanto, é fundamental alimentar-se bem. Os nutrientes encontrados em alguns alimentos são capazes de turbinar a eficiência do cérebro, dentre eles estão:
1. Ômega 3: o consumo de ômega 3 é excelente para a função cerebral e pode diminuir a ansiedade. Esse nutriente pode ser encontrado em diversos tipos de peixe e em sementes, como a linhaça, assim como a semente de nozes;
2. Colina: a gema dos ovos de galinha possui 90% de colina, precursor da acetilcolina. Esta é liberada na junção entre os neurônios, permitindo, assim, que a transmissão nervosa seja passada mais eficientemente. O que pode afetar e muito positivamente no seu jeito de aprender. Essa substância também pode ser encontrada em alguns tipos de sementes e em legumes;
3. Flavonoide: frutas vermelhas, conhecidas como “berries”, e o cacau costumam ter altas concentrações de flavonoides. Os quais são responsáveis por melhorar as conexões do cérebro, estimulando, dessa maneira, a regeneração das células cerebrais;
4. Vitaminas (B9, C e E) e fosfolipídios: possuidores de uma forte ação antioxidante, esses elementos apanham os radicais livres que podem danificar proteínas vitais, melhorando o desempenho cerebral.
Da mesma forma que o consumo de alimentos adequados é essencial, outros cuidados com a saúde podem auxiliar no aumento de seu desempenho corporal e, consequentemente, na aprendizagem mais rápida e eficiente:
Durma ao menos 8 horas por dia
Muitos estudantes justificam a falta de sono como uma alternativa para ter mais tempo de estudo.
No entanto, diversas pesquisas foram capazes de comprovar que, ao dormir bem, você conseguirá ficar mais focado e aprender mais rápido, além de melhorar sua memória e sua capacidade de lidar melhor com o estresse.
Um estudo publicado em 2011, pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal conseguiu comprovar que, se você estudar algo difícil antes de dormir e revisar no próximo dia, irá memorizar o conteúdo de forma mais eficaz.
Faça exercícios físicos
Apesar de comumente não relacionarmos o físico com o mental, deve-se ter em vista que o ser humano é complexo, ele é bio-psico-sócio-cultural. Assim, numa espécie de entrelaçamento disso tudo, a realização de exercícios físicos auxilia no desempenho cerebral.
Assim, a prática de exercícios é capaz de:
- Apurar a memória;
- Aprimorar a função cerebral;
- Melhorar a qualidade do sono, que é bom para memória;
- Reduzir o estresse.
Ingredientes esses fundamentais para a concentração e, consequentemente, para a aprendizagem.
Para aprender, beba muita água
Além de prejudicar seriamente os órgãos, que necessitam da água para a realização das mais diversas reações químicas necessárias para a sobrevivência, a desidratação é ruim para o cérebro e para o aprendizado.
Um estudo da University of East London mostrou que a falta de água no organismo diminui a capacidade mental de processar as informações que recebe, diminuindo a velocidade das respostas do cérebro.
Evite bebidas alcoólicas, cigarros e outros vícios
O consumo de álcool e outras drogas prejudica diretamente o sistema nervoso central do corpo, possuindo efeitos neurológicos e psicológicos tanto a curto (uso esporádico) quanto a longo prazo (uso crônico).
Portanto, evitar os vícios também pode fazer com que você seja capaz de aprender mais rapidamente.
O aprender e outras técnicas
1. Quando estiver estudando, faça intervalos regulares: os intervalos permitem que a mente descanse, possibilitando que você retome os estudos com mais disposição e foco.
É importante lembrar que o acesso a celulares e computadores durante esses intervalos não constituem um descanso;
2. Leia as partes mais importantes em voz alta ou faça esquemas: as pessoas costumam aprender de diversas maneiras. Umas são mais visuais, outras preferem simplesmente ler, e ainda há aquelas que preferem escutar etc.
Em outras palavras, realize esquemas, escreva e/ou leia em voz alta as partes mais importantes de seus estudos. Isso fará com que você consiga captar a essência do conteúdo mais rapidamente;
3. Faça conexões: quando um conteúdo se revela muito complicado, algo que pode facilitar os estudos é fazer associações com coisas que você conhece.
Por exemplo, quando estiver estudando economia nacional, você pode associar com as contas que tem em sua casa e como você as administra, aumentando a velocidade do aprendizado.
4. Vá da teoria à prática: muitas vezes, sentimos dificuldade em apreender um conteúdo extremamente teórico. Uma técnica para apressar a compreensão é transformá-lo em algo prático, como um exercício ou um teste;
5. Faça anotações à mão, e não no computador: quando fazemos anotações à mão, tendemos a reter melhor a informação, pois escrevemos “com as próprias palavras”, enquanto ao fazermos anotações no computador, tendemos a anotar exatamente o que estamos ouvindo ou vendo, sem uma análise mais profunda.
Quanto mais nos implicamos no que fazemos, mais rápido aprendemos
6. Simplifique ou resuma os conteúdos: conteúdos extensos ou muito complexos costumam ser mais difíceis de memorizar. Para tal, também é essencial o uso de esquemas, tabelas, diagramas, resumos etc.
7. Revise periodicamente: é visto que o acúmulo de conteúdo prejudica a velocidade da apreensão. Além disso, para transformar uma memória de curto prazo em uma de longo prazo é preciso revisitar o conteúdo. Portanto, as revisões periódicas são essenciais;
8. Aprenda o conteúdo de formas diferentes: um estudo do Loma Linda School of Medicine, de 2008, mostrou que ser exposto à informação por mídias ou formas diferentes estimula partes distintas do cérebro. Assim, quando você estiver aprendendo algum assunto, tente fazê-lo de várias formas.
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