Os estudos nas áreas da ciência e da tecnologia proporcionam avanços na vida de toda uma sociedade de acordo com as dificuldades a serem superadas por cada período histórico.
Objetos que pertencem aos dias atuais (e são considerados comuns) serviram não apenas para inovar na época em que foram criados, mas também para facilitar a vida das pessoas daquele tempo. Podem ser citados como exemplos: o machado, a lança, bem como o fogo e a roda. São exemplos simples, mas que só começaram a existir a partir de um determinado dia por meio de processos de experimentações.
Então, para saber mais sobre a Ciência e a Tecnologia, continue lendo este texto!
Ciência e Tecnologia
A sociedade evoluiu, se modernizando e, então, a roda e o fogo deixaram de ser as novidades da evolução e as preocupações passaram ser outras. Quando se pensa em tecnologia, se pensa em internet e, quando se pensa em ciência, lembra-se das vacinas e dos medicamentos. Ambos ligados à doença, como, por exemplo, é o caso do câncer. Uma doença que, ainda, se busca a cura.
A data de comemoração pode apresentar variação conforme cada país. No Brasil, a data de comemoração é no dia 16 de outubro. Na Argentina, porém, comemora-se no dia 10 de abril em homenagem à data de nascimento do primeiro argentino e latino-americano a ganhar o Prêmio Nobel de Medicina, o doutor Bernardo Houssay.
Em 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) consagrou o dia 10 de novembro como o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento durante a Conferência Científica Mundial de Budapeste. Mas, de modo independente de datas, o Dia da Ciência e Tecnologia serve para lembrar a sociedade de toda a evolução passada no decorrer da história até chegar às condições atuais.
Além disso, a data visa incentivar as instituições e os governos a investirem mais em pesquisas científicas e tecnológicas para que novas soluções surjam e visa incentivar o interesse dos cidadãos em se engajarem nessas áreas.
Ciência e tecnologia no Brasil
Historicamente, o Brasil apresentou inovações tecnológicas desde o período do Brasil Colônia, com a construção do engenho de açúcar. Sendo assim, diversos nomes são citados no Dia da Ciência e da Tecnologia. Mas, pela relevância e pelo legado, ficam 4 nomes mencionados: Roberto Landell de Moura, Alberto Santos Dumont, Adolpho Lutz e Bertha Lutz.
- Roberto Landell de Moura: foi um padre, cientista e inventor brasileiro. Ainda no final do século XIX, ele estudou sobre ondas eletromagnéticas e se tornou um dos pioneiros em transmitir a voz pelo rádio.
- Alberto Santos Dumont: foi um inventor brasileiro, nasceu em 1873 e morreu em 1932. O mineiro criou os balões dirigíveis e o 14-Bis, o que ocasionou o seu epíteto Pai da aviação.
- Adolpho Lutz: foi um médico e cientista brasileiro, que nasceu em 1855 e faleceu em 1940. Ele publicou diversos trabalhos como: febre tifoide, malária, esquistossomose, difteria, leishmaniose e hanseníase. Além disso, ele comandou o Instituto bacteriológico de São Paulo, o primeiro desse tipo na América do Sul. Depois, no ano de 1908, Oswaldo Cruz o convidou para liderar um dos setores de Manguinhos, local em que Lutz trabalhou por 32 anos.
- Bertha Lutz (filha de Adolpho Lutz) nasceu em 1894 e faleceu em 1976. Ela prestou concurso público para o Museu Nacional visando o cargo de bióloga. E, claro, ela passou na seleção e, assim, se tornou a segunda brasileira a entrar no serviço público. Além disso, devido à sua preocupação com causas feministas, Bertha cursou Direito na Faculdade do Rio de Janeiro. Assim, Getúlio Vargas a nomeou para uma comissão de juristas em que o objetivo era a elaboração do Código Eleitoral. Apesar disso, Bertha seguiu os passos do pai e fez história internacional e como cientista.
Certificação digital
A certificação digital é um exemplo de tecnologia que até pouco tempo atrás não conseguiria ser imaginada. Porém, assinar contratos virtualmente já é uma realidade e traz benefícios, tais como:
- O papel e a tinta de impressão tornaram-se obsoletos;
- Se deslocar vira desnecessário, uma vez que a presença física das partes, do mensageiro ou do documento não é condição para estabelecer relações;
- Aval jurídico a respeito das tramitações.
Outro ponto positivo da certificação digital é a redução na emissão de nota fiscal em papel. E isso colabora para a eliminação de fraudes na arrecadação. Até mesmo documentos, como a carteira nacional de habilitação, conseguiram ter emissão mais rápida.
Ainda é possível dizer que, com o certificado digital, as empresas, inclusive, as da gestão pública, não precisarão de espaços físicos para a guarda de documentos. Elas também não precisarão se preocupar com cópias autenticadas e reconhecimento de firmas.
Inicialmente, a certificação digital era tida como questão de arrecadação fiscal do governo. Posteriormente, as empresas passaram a utilizar essa tecnologia como forma de modernização do sistema empresarial, aumento de produtividade e redução de custos.
Além da certificação digital, existem algumas projeções de tecnologias que podem surgir nos próximos anos. Exemplos delas são: residências inteligentes, carros autônomos, novas redes sociais, criptomoedas, telas flexíveis de celulares (duplas ou triplas).
CNPQ e as pesquisas científicas
Em 2016, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) realizou um censo a respeito das pesquisas científicas. Assim, ao comparar os anos de 2014 e 2020, percebeu-se aumento no número de pesquisadores. No entanto, ocorreu redução na quantidade de investimentos, cerca de 50%. O orçamento que era de R$8,943 bilhões, em 2014, passou a R$4,597 bilhões, em 2016. O orçamento previsto foi de apenas R$1,4 bilhão no ano de 2018.
Vale ressaltar que, no Brasil, existem diversas maneiras de atuar na área de pesquisa. Os alunos de graduação podem buscar o curso de Iniciação Científica. Por sua vez, os estudantes de cursos de pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) estarão em contato com pesquisas ao elaborarem e publicarem artigos científicos e ao participarem de congressos.
A ciência e a tecnologia ganharam muita importância no decorrer do tempo. Tanto que, em 1985, o governo brasileiro criou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
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