O ano de 2020 começou deixando sua marca histórica no coletivo terrestre. Isto se deve, é claro, ao advento do novo coronavírus, um microrganismo desconhecido da humanidade, com alto poder de proliferação, que ganhou o nome científico de Sars-Cov2 e, que, acabou por produzir uma grande crise na economia mundial.
Tanto pelos milhares de mortos e milhões de infectados quanto pela brusca ruptura causada na economia e sociedade global, o novo coronavírus, causador da doença Covid-19, é responsável por uma mudança radical nos laços sociais e nos hábitos de toda a população.
No início da pandemia, no Brasil, grande parte das pessoas, seguindo recomendações médicas e governamentais, permaneceram em suas casas para evitar que a curva de infectados ultrapassasse os limites do sistema de saúde. Entretanto, como o vírus afeta diretamente a economia do país, muitos deixaram de aderir ao isolamento social.
Assim, boa parte da população que está na rua está porque, de fato, precisa trabalhar, os chamados trabalhadores essenciais, base da nossa economia. Outra parte está na rua pelo ímpeto de reabrir seus negócios. Entretanto, por mais que os índices apontem que a adesão ao isolamento social tenha caído drasticamente em todo o Brasil, muitos ainda continuam em casa.
Desse modo, não é mistério que a quarentena tenha proporcionado um aumento significativo nos gastos cotidianos de cada brasileira e brasileiro, afetando as economias de cada um. Nesse período drástico, investe-se mais em alimentos, eletricidade, água, internet, materiais de higiene e outros insumos indispensáveis para uma boa convivência.
7 dicas para economia em meio à crise
Para que a crise econômica não se aprofunde ainda mais e leve junto todas as suas finanças, é preciso ter uma disciplina financeira eficiente. A adoção de determinadas condutas pode fazer grande diferença no seu orçamento.
Além disso, um manejo mais eficiente das suas finanças pode melhorar sua relação não só com seu dinheiro, mas com sua saúde e com os outros. Pensando nisso, preparamos algumas dicas para ajudar você a economizar em tempos de crise. Sendo assim, fique com a gente e acompanhe!
1. Consuma com consciência
A primeira dica não poderia ser outra: o consumo com consciência. Podemos afirmar que sim, é possível economizar consumindo o necessário e até um pouco mais, porém sem cometer exageros.
Evidentemente que, quando estamos em casa, procuramos a melhor maneira para relaxar e aproveitar o momento, seja em família, seja a sós. Desse modo, é claro que é possível gastar com algo que não supra apenas as nossas necessidades vitais, adquirindo produtos que nos dão prazer. No entanto, é preciso um alerta: cuidado para não perder o controle! Estabeleça uma meta e respeite-a até o fim.
Se você deseja, por exemplo, tomar um vinho e comer uma comida diferente, pense no quanto isso vai custar por mês. Feito isso, você pode decidir se essa exceção se dará uma, duas ou três vezes por semana. A quantidade não importa, o que importa é que você cumpra com a sua meta e mantenha o respeito pelo seu orçamento. Esse é o primeiro passo para a economia.
2. Organização é a palavra-chave
É de conhecimento geral que a organização é a chave para o sucesso. Quando colocamos a vida em ordem, conseguimos administrá-la com mais eficiência e inteligência. Do mesmo modo, podemos usar a organização em prol da economia, para lidarmos melhor com o nosso dinheiro, cuidando de nossas finanças pessoais.
Assim, não deixe de anotar todos os gastos do cotidiano, por mínimo que ele seja. Mesmo que isso pareça cansativo, no final do mês você entenderá o que é essencial e qual a quantia desperdiçada com elementos desnecessários.
Dessa maneira, você terá uma fonte valiosíssima de informação que guiará as suas decisões de cortes de gastos e deslocamento de despesas.
3. Corte de gastos
Depois da organização, como já foi mencionado acima, vem o corte de gastos. Essa ação sempre se fez necessária, porém, em tempos de crise econômica se torna ainda mais indispensável. Assim, após um minucioso levantamento, você pode eliminar das suas despesas os gastos mensais de menor importância, tendo em vista o que você classificou hierarquicamente, os seus investimentos do mês.
Desse jeito, com inteligência e acurácia, você e sua família podem minimizar os danos da quarentena.
4. Sempre pesquise antes de comprar
Em tempos de crise, é comum que alguns comerciantes, munidos de uma ganância sem limite e um exagerado senso de oportunismo, elevem os preços de seus produtos visando obter o máximo de lucro possível em meio a uma tragédia mundial.
É por esse e outros motivos que sempre recomendamos que se faça uma pesquisa rigorosa, a fim de não despender quantias elevadas em produtos de baixo valor. Para isso, você pode lançar mão de diversas ferramentas online e gratuitas que facilitam, e muito, essa tarefa, servindo como verdadeiro pilar para uma economia doméstica responsável.
5. Fique de olho na conta de luz
É muito comum que, em tempos de isolamento e distanciamento social, fiquemos o menor tempo possível nas ruas. A consequência disso não podia ser outra: mais tempo em casa, mais luz acesa, mais aparelhos eletrodomésticos plugados na tomada e mais tempo no banho. Assim, a economia vai pro brejo.
Dessa forma, é importante seguir algumas práticas para que a sua conta de luz não faça você tomar um choque. São elas:
• Acorde cedo e aproveite a luz solar. Abra todas as janelas da sua casa durante o dia e deixe toda a luz natural invadir o ambiente, assim você evita lâmpadas acesas sem nenhuma necessidade.
• Se você ainda não possui as lâmpadas fluorescentes em seu lar, chegou a hora de investir nelas. Mesmo sendo um pouco mais caras do que as lâmpadas tradicionais, as fluorescentes possuem uma vida útil muito maior, além de utilizarem uma quantidade reduzida de energia, sendo assim, bem mais econômicas do que as tradicionais.
• Sempre que terminar de usar algum aparelho, não se esqueça de tirá-lo da tomada. Isso é importante, pois, mesmo em stand-by, os eletrodomésticos contribuem, por aparelho, com até 12% de gastos mensais, uma quantia que não se pode ignorar.
Outras medidas para uma economia consciente podem ser tomadas, variando de caso a caso e da necessidade de cada um.
6. Evite dívidas
Se dívidas não são recomendáveis nem mesmo em tempos de prosperidades, quem dirá em tempos de crise na economia mundial. Com um futuro ainda incerto, se envolver em dívidas muito extensas pode te render uma grande dor de cabeça mais adiante.
Para que você não perca a gerência de sua situação econômica e para que não agrave o quadro já posto no meio social, só contraia dívidas caso seja muito necessário e, quando o fizer, evite muitas parcelas.
7. Comece a poupar
Se você ainda não possui uma reserva para o seu próprio auxílio emergencial, chegou o momento de possuir. Para isso, comece a poupar o seu salário e incentive quem está ao seu lado a fazer o mesmo. Além de criar um porto seguro, você pode sair da crise muito mais preparado do que entrou.
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