Aconteceu no último sábado, 21 setembro de 2019, o Workshop sobre Educação Sistêmica. O evento contou com professores especialista na área que discutiram durante 8h, por meio de palestras, oficinas e debates, temas como: Educação Sistêmica, Manejo de estresse no ambiente educacional, O papel do Educador Transformacional e As novas competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dentre outros assuntos. Na ocasião, a Faculdade Sensu, em parceria com o Instituto Essenciar, lança o programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Sistêmica – Ensino e Aprendizagem Integral.
Ensino e Aprendizagem Integral
Prof.ª Drª. Elisabeth Lemes iniciou os trabalhos com a palestra: Educação Sistêmica e Competência adaptativa para Educadores. “A formação baseada nos princípios sistêmicos permite intervenções na Gestão escolar, no trabalho pedagógico e na aprendizagem dos alunos, gerando soluções de conflitos, a partir de um diagnóstico sócio afetivo. Dessa forma forma, essa abordagem inclui diversas metodologias existentes, mas trazendo um novo olhar para o que realmente importa”, afirma a Dr.ª Elisabeth.
Logo em seguida a Prof.ª Msc. Rose Helen Shimabuku, palestrou sobre Media de Conflitos e Gerenciamento de estresse, sua importância biológica e a necessidade de mantê-lo sob controle. Sendo assim, os aspectos positivos do estresse, enquanto catalizador de ações, e seus aspectos negativos que impactam as relações humanas e que são causadoras de doenças.
Segundo a Prof.ª Rose, os conflitos do dia-a-dia são as principais causas geradoras de estresse, eles podem ocorrer em casa, na escola, no trabalho e em todos os ambientes. Os conflitos em si não são o grande vilão das nossas vidas. Em síntese, o desafio está em como lidamos com esses conflitos, e como nos adaptamos as diferentes situações que nos acometem. Ou seja, nossa capacidade de adaptação a diferentes situações é um dos caminhos para gerenciarmos momentos de conflito e estresse.
Em seguida foi realizada a oficina de Comunicação não Violenta, que abordou sobre o modo e a forma de como nos comunicarmos. A comunicação violenta é aquela em que fica evidente a agressividade, a ironia pejorativa e como resultado disso se estabelece o distanciamento entre os atores desse tipo de comunicação. “Só nos comunicamos com agressividade porque existe agressividade dentro de nós, desse modo, a comunicação não violenta deve ser um exercício diário para que ela se torne, em nós, cada vez mais natural”, afirma a Prof. Rose.
Educação Sistêmica e as competências do Professor para o Século XXI
No período da tarde a Prof.ª Drª Maria Tereza de Godoy falou sobre o cenário no ambiente escolar acerca das mudanças Disruptivas. Desse modo, estas mudanças são aquelas que mudam o nosso comportamento e promovem grandes impactos em várias dimensões da sociedade. A Prof.ª Drª Maria Tereza falo sobre Competência Adaptativa e o novo cenário mundial, que atualmente é denominado pela sigla VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade)
Ainda foram tratadas na palestra, as competências necessárias ao Educador Transformacional para ensinar no século XXI. Igualmente, foi abordado sobre a necessidade da atitude do professor em se posicionar em sua profissão e carreira. Nesse cenário, a busca por formações são fundamentais para que o professor permita ter mais segurança para exercer novas e melhores práticas pedagógicas. Desse modo, se faz necessário para que os professores exerçam seu papel como mediador de forma plena. é necessária uma atitude, do professor, para liderar esse processo dentro e fora da sala de aula.
O Workshop se encerrou com uma mesa redonda, mediada pela Prof.ª Msc. Priscilla Paiva Dias, onde se discutiu a Educação Sistêmica e as novas competências propostas pela BNCC. Na sequência, a professora Esp. Eliane Silva discorreu sobre a importância da BNCC como instrumento para orientação do trabalho docente, em seguida o Prof. Msc. Leonardo Dantas falou sobre a importância do uso das tecnologias digitais na mediação do ensino e da necessidade do professor em se capacitar para fazer uso, em sala de aula, desses recursos. Na sequencia a Prof.ª Dr.ª Elisabeth Lemes propôs o uso da Educação Sistêmica como perspectiva educacional a ser considerada para se materializar uma educação para além da que está posta e que atenda às necessidades de alunos e professores no século XXI.
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